And what the start routine...
Samantha Louise
Depois de a Rozalyn ter marcado território aqui em São Vladimir e ter que ir para as aulas com o Guardião Belikov eu resolvi ir ao campus perto da igreja para ler Hamlet, quando eu sinto uma áurea se aproximar de mim.
- Lou? – Ad sentou-se ao meu lado e encostou sua cabeça no meu ombro. Rapidamente pude distinguir o forte cheiro de álcool emanando dele.
- Você andou bebendo Adrien Ivashckov? – perguntei de forma repreendedora. Mas era sempre assim, quando ele não conseguia alguma coisa – lê-se a Lyn – ele bebia e vinha chorar as mágoas para mim e para quem sobrava?! Quem falou para a Samanthinha aqui acertou! Porque eu tinha que levá-lo para o dormitório masculino moroi e colocá-lo no chuveiro.
- Mas é que... Por que ela não me ama Lou? Por que ela sempre sai com outros caras quando eu estou aqui?
- Talvez porque ela não suporte homens bêbados! – briguei e ele começou a chorar. Era normal ele ficar frágil dessa forma quando bebia. Ele ficava tão vulnerável que eu não agüentava e sentia vontade de me desculpar com ele. – Olha, vamos! – falei o levantado e o apoiando em mim já que ele estava cambaleando.
Sempre que eu chego ao dormitório do Ad, os outros alunos nem ligam mais. Já estão acostumados às minhas freqüentes visitas em que envolviam um melhor amigo bêbado e cambaleante.
Cheguei à porta do quarto dele e do Tonny e apalpei seus bolsos à procura das chaves, mas não as achava de jeito nenhum. Então, rezando para a minha Morgana que o Tonny estivesse no quarto, eu bati na porta.
Depois de quatro batidas um tanto frenéticas devo dizer – o Ad tava pesando aqui – a porta se abriu, mostrando-me um lindo garoto de cabelos pretos e olhos azuis sem camisa e ai meu Deus... O Tonny é a coisa mais gostosa que eu já vi na minha vida. Eu acho que estava de boca aberta porque ele estava corado e o Adrien se mexeu desconfortável nos meus ombros.
- O que eu faço com ele hein? Desisto de tentar fazê-lo parar de beber! – ele falou e tirou o irmão dos meus ombros que já estavam doloridos.
- Essa é uma luta perdida. Estou tentando isso há anos – falei suspirando e entrando no quarto.
O ajudei a levar o Ad para o banheiro e abri o box para que ele o colocasse no chuveiro. Liguei no mais gelado possível e já podia ouvir os resmungos do meu amigo.
- Eu só quero dormir... – ele murmurou e eu resolvi sair do banheiro antes que me aborrecesse ainda mais. Era sempre assim! Eu estava cansada de ficar me preocupando com o Adrien. Cada vez que ele bebia, eu percebia o quanto ele ficava dependente daquilo para lidar com as coisas sobre a Lyn. Tenho que admitir que ela não ajudava nenhum pouco com uma hora ficando com ele e outra simplesmente o tratando como se ele não fosse ninguém.
Sentei em uma das camas que tinha ali e abracei meus joelhos. O Tonny saiu um pouco irritado do banheiro.
- Desculpa por isso – ele falou respirando fundo e sentando ao meu lado.
- Como se eu não estivesse acostumada. – falei mexendo nos meus cabelos, sempre fazia isso quando estava nervosa. – E além do mais, você não tem culpa. Ele é seu irmão, não você.
- Eu sei, mas é que eu sei que você fica preocupada.
- Ele é meu melhor amigo, e eu odeio vê-lo estragando sua vida assim. Eu só queria que ele percebesse que fazendo isso ele não está só se machucando como machucando a outras pessoas também.
- Olha, eu sei que ela é sua amiga, mas isso é tudo culpa da Roz. Se ela fosse um pouco mais sensível em relação a ele, eu tenho certeza que ele não estaria assim. – e foi aí que eu me irritei. Levantei da cama e disse um pouco rude que precisava ir e saí correndo do quarto ainda a tempo de ouvi-lo me chamar.
Eu odeio quando falam mal da Roz, mas eu estava mais chateada ainda por ter que admitir – pelo menos para mim mesma – que ele estava certo. Eu amo muito minha amiga, mas às vezes as atitudes dela não me agradam.
Sei que não estava sendo justa com o Tonny, mas é que eu não queria olhá-lo e dizer que ele estava certo sendo que eu não sabia de nem um meio para poder pelo menos mudar isso na Lyn. Mas se ela não fosse assim, talvez não fosse uma das pessoas que eu mais admiro no mundo.
Ela não conhece seu pai, tia Rose nunca fala dele e eu respeito muito isso na Roz, porque mesmo com todos esses problemas ela consegue ser uma pessoa para cima.
Dirigi-me para o refeitório. Estava morrendo de fome e quando eu chego lá advinha os únicos lugares para se sentar?! Ao lado de Emmeline De La Rue, uma garota super insuportável que vive dando em cima do Tonny, e ao lado do meu mais querido admirador não secreto: Andrew Hathaway.
Comprei uma bomba de chocolate e uma coca-cola e fiquei fazendo papai noel para decidir com qual dos dois me sentar. Já que eu aturava o And todos os dias no palácio no verão, não vai fazer diferença aturá-lo só para mais um dia não é?
- Ah, estava com saudade de mim, meu amor? – ele perguntou com um sorrisinho que podia ser sexy, mas que me dava raiva, quando eu me sentei ao seu lado.
- Não fale comigo ou se mate.
- Nossa, quanto carinho! Aconteceu alguma coisa?
- O de sempre. Adrien bêbado. – ele fechou a cara. Por mais que eu não gostasse do Andrew eu tinha que admitir que ele, era um ótimo amigo e se preocupava com o Ad. Mesmo que seja desse jeito “afetuoso” dele.
- Ele está melhor?
- Eu o levei para o quarto. Acho que o Tonny está cuidando dele.
- Ah e com que milagre você não está lá o paparicando? – parece que as pessoas tiraram o dia para me irritar. Ou será que eu estou na TPM?! Ah que raiva, odeio esses dias!
- Cale a boca e me deixe em paz! – gritei. Algumas pessoas que estavam ao redor me olharam um pouco assustadas. Aff, será que elas não tem nada melhor para fazer não?!
- Você fica linda bravinha sabia?
- Você só sabe falar isso?
- Desculpe, mas é impossível evitar. Você é muito excitante para mim quando fica vermelhinha de raiva – revirei os olhos e voltei a comer.
Ele continuava falando um monte de coisas que eu não estava ouvindo. Só ficava assentindo com a cabeça e falando uns ‘amham’. Se ele estivesse me perguntando: “Tá a fim de fazer um sexo selvagem gata?” e eu não percebesse o que ele teria dito e continuasse afirmando acho que estaria um pouquinho encrencada, mas tudo para ele não ficar falando merda no meu ouvido.
Dei graças a Deus quando terminei de comer e levantei abruptamente para poder voltar para o meu quarto nem me tocando que o Andrew continuava a falar.
- Preciso ir! – falei me levantando e quase saí correndo do refeitório.
Quando cheguei ao meu quarto e no da Lyn a avistei jogada na cama toda suada.
- Vai tomar banho Lyn! Está toda suja! – falei e ela revirou os olhos.
- Eu... Estou... Morta – ela falou um pouco ofegante.
- Posso saber o porquê? – perguntei
- Por causa daquele idiota e filho de uma mãe de um filho feio – que é ele – do guardião Belikov. Cara, aquele homem é super sem noção! Acredita que ele me fez correr até minhas pernas cederem e eu quase quebrá-las pelo baque que elas fizeram no chão?!
- Deixa de ser dramática e vai tomar banho Lyn! – falei rindo e ela foi se arrastando até o banheiro.
1 comentários:
Omg amei!!
quando tem mais??
amo essa fic!!
parabens
Postar um comentário
Não esqueça de comentar
seu comentario ajuda os autores e prestigia o nosso blog.