Rose
Estava no meu quarto descansando um pouco, meu pé já estava melhor mais era só eu andar um pouco que ele doía, a Lissa quis curá-lo, mas eu não permiti, eu sei o que o espírito faz com ela, eu sei o que ele faz comigo. Depois de relatar tudo que me aconteceu todos ficaram bravos e preocupados ate mesmo ele, pude ver pelo seu olhar, mesmo que foi por um instante, que ele se preocupou comigo, não sei se isso é bom ou ruim e acho que não quero saber.
Hoje desci pra tomar café da manha, mas meu pé reclamou e tive que voltar pro quarto sendo carregada pelo Arthur, ele é um fofo porem eu não quero que ele se iluda, eu jamais poderei o corresponder, meu coração pertence á outro. Diabos, por que eu tinha que amar o Dimitri, por que eu tinha que lembrar o calor do seu corpo, do seu cheiro, do seu toque no meu corpo, do sabor do seu beijo, lembrar do seu corpo suado sobre o meu, seus gemidos... Argh em que estou pensando. VOCE TEM QUE ESQUECE LO ROSE. Estava brigando comigo mesma quando uma batida na porta me faz pular. Era a Lissa. ela entrou e se jogou na minha cama, estava com uma cara de sono.
-Bom dia Liss. – Falei, ela bocejou.
-Bom dia. - Ela deitou no meu colo e eu comecei a fazer carinho em seu cabelo. Ela abriu um sorriso e exclamou.
-Isso é bom. Rose você nunca me contou como aconteceu com você e Dimitri. - Fiquei tensa, não queria falar sobre aquilo, mas pelo laço eu senti curiosidade e também magoa por eu nunca ter contado a ela. Respirei fundo e comecei do inicio.
-No inicio eu achava o Dimitri um chato, mas um chato sexy. - Dei um sorriso amarelo e ela também. -Ele me treinava e pegava pesado, com o tempo eu comecei a admirá-lo e querer que ele sentisse orgulho de mim, só não percebi que estava me apaixonando. O victor percebeu e fez um feitiço de luxuria com compulsão que só funcionava se os dois se sentirem atraídos, mas o Dimitri mentiu, disse que não sentia nada por mim, antes do julgamento Dimitri disse que mataria victor se fosse preciso pra me proteger, la achei que era pra se proteger mas não era por mim. Depois descobri que ele também me amava, nós resistimos um ao outro o maximo que pudemos, mas no dia que a loucura do espírito tomou conta de mim ele ficou desesperado, nunca o tinha visto daquela forma, naquele dia eu me entreguei pra ele. Assim que acordamos ele disse que ficaríamos junto e que sempre estaria aqui pra mim, mas ele foi transformado em strigoi, eu fui caçá-lo e não deu certo, descobri como salva-lo e você o salvou, ele não me quis e aqui estou eu,sozinha sofrendo. - Só nesse instante percebi que estava chorando, e la me abraçou e falou.
-Oh Rose, não fique assim, eu estou aqui. - Depois de chorar mais um tempo me recompus, começamos a lembrar da época da academia e rimos como duas bobas. Lissa me pediu pra que contasse mais sobre o que eu já sabia sobre o seu irmão e eu falei tudo o que sabia.
Depois ela disse que tinha que ir pra casa da Olena, a Tammy ia levá-la. Estava pensando em como setira saudades da Lissa quando ouço alguém batendo na porta. De novo. Era o Arthur.
-E ai, como você esta? - Sorri pra ele
-Melhor. - Ele se sentou ao meu lado na cama, senti que ele queria dizer algo então esperei calmamente. Depois de longos cinco minutos ele disse. -Eu sei que você o ama e que isso não vai mudar, sei também que você esta sofrendo e não deixa transparecer. Eu só quero uma chance Rose, a chance de tentar te fazer feliz, de fazer você ver algo alem do Dimitri. Não quero que você aceite namorar comigo imediatamente, mas saia comigo, me conheça melhor, me conheça alem do amigo que você tem. - Fiquei espantada com o jeito que ele falou, eu estava sem palavras, não tinha o que falar, ele queria que eu o conhecesse e aprendesse a gostar dele, mas o que ele não entende é que no meu coração não a espaço pra mais ninguém!
-Arthur...
-Rose saia comigo hoje à tarde, vamos tomar um sorvete nada de mais eu prometo que não vou forçar a barra.
-Arthur me de um tempo pra pensar, prometo que pensarei com carinho. – Arthur saiu cabisbaixo do quarto e eu fiquei pensando. Seria errado dar uma chance a ele, se Dimitri já deixou claro que não me ama, se ele estava noivo. Mas eu não amo o Arthur e não quero fazê-lo sofrer, mas ele sabe que meu coração tem dono e mesmo assim...
“Toc toc”
Puta merda hoje era o dia.
- Entra. – Falei e vi a Tamy entrar.
- Como está? – A olhei e rapidamente decidi.
- Nada bem. – Contei a ela a proposta do Arthur e minhas duvidas.
- Já esta na hora de você dar uma nova chance a você Rose, ao amor... E ao Arthur. - Me arrumei rapidamente e desci junto com a Tamy. Arthur estava sentado na sala, ele estava com uma bermuda xadrez, uma regata vermelha que deixava a mostra seus músculos. Ele estava com a cabeça baixa e quando nos ouviu descendo ele a levantou, seus olhos subiram lentamente por meu corpo, ate encontrar meus olhos e então ele sorriu, e eu senti meu coração dar um pulo no meu peito. Puta merda.
- Obrigado. – Arthur falou enquanto caminhávamos pela praça.
- Pelo que? – Ele acariciou meu rosto e sorriu.
- Por me dar esta chance. – Suas palavras me assustaram, eu estava dando a ele uma chance, sorri ao perceber que sim, eu estava. Estava dando a ele e a mim uma nova chance.
Dimitri
- Dimka? – Tasha me chamou entrando no meu quarto.
- Oi Tasha. Estão te tratando bem? – Perguntei, me referindo a minha família, principalmente a Yeva.
- Tudo tranqüilo Dimka. – Ela me olhou e eu sabia que ela queria dizer algo.
- Fala. – Falei mexendo em seu cabelo. Ela ficou seria e depois falou.
- Até quando isso vai durar Dimka? Você a ama. – Eu sabia disso, sabia que eu a amava, mas eu a havia perdida, ou melhor, eu a havia tirado da minha vida.
- Não se preocupe, nós vamos voltar pra corte. Isso não é justo com você.
- Não estou pensando em mim Dimka. – Eu sabia que ela não estava. – Vamos dar uma volta? – Tasha sorriu, mudando de assunto.
- Claro.
A mostrei parte da cidade e enquanto caminhávamos pro centro da cidade, onde ficava os comércios, eu vi a Rose, a minha Roza, com aquele guardião. Eles andavam de mãos dadas, sorrindo e a toda hora ele tocava seu rosto. Tasha percebeu a mudança em meu rosto.
- O que esta... – Ela seguiu meu olhar e não terminou a pergunta. – Você esta vendo? Você vai perde-la se não andar rápido. – Já era a segunda pessoa a me dizer isso. Comecei a andar devagar atrás deles, cada vez que ele acariciava seu rosto uma onde de fúria percorria meu corpo. Eles sentaram em uma sorveteria e eu me sentei em uma das mesas, Tasha sempre ao meu lado. – Você vai ficar vigiando ela?
- Se você quiser voltar e não se importar de ir sozinha, eu vou ficar mais um pouco aqui.
- Ok, eu fico. – Ela falou, me olhando, como se eu estivesse doido. Rose e Arthur tomaram um sorvete, conversando e rindo o tempo todo. Quando ele se inclinou sobre a mesa, eu sabia o que ele faria.
- Não. – Tasha sibilou, me segurando. Senti minhas mãos amassar a beirada da mesa enquanto eu o via a beijar. Sabe quando você sonha que esta caindo e nunca chega ao chão? Era assim que eu me sentia, como se eu estivesse caindo, caindo e isso nunca acabava. Eles se separaram, e ele acariciou novamente seu rosto, enquanto eu lia seus lábios dizerem.
- Eu te amo tanto. – Levantei-me e senti os braços de Tasha ao meu redor.
- Dimka, por favor.
- Vamos. – Eu falei dando as costas a Rose, a minha vida. Eu não a merecia, nunca a mereci. Meu coração doía dentro do meu peito. Caminhamos rápido para casa, eu queria lutar, ir até ela e dizer que era a mim que ela amava. Mas que direito eu tinha, fui eu que disse a maldita frase o amor acaba o meu acabou, fui eu que a afastei de mim, fui eu quem trouxe a Tasha comigo, dizendo que ela era minha noiva, fui eu que estraguei tudo. Eu sabia o que fazer, iria pra casa, arrumaria minhas coisas e voltaria pra corte, quando tudo isso acabasse eu entregaria meu posto de guardião, pra que ela pudesse ser a guardiã da Lissa e encontraria outro moroi pra guardar.
Enquanto pensava e tomava minha decisão senti Tasha agarrar meu braço com força e olhei para o lado, em ambos os lados da estranhos tinham vários strigoi, reconheci vários de quando eu era um deles.
- Dimitri, é bom vê-lo. – No instante seguinte eles estavam vindo pra cima de nós, por todos os lados. Coloquei-me na frente da Tasha a protegendo e comecei a distribuir socos. Tasha não se contentou em ser protegida e começou a lutar também, tanto fisicamente, como com seu dom. Os strigois pareciam brotar como formigas, sempre que eu empalava um aparecia outro. Já estava cogitando correr quando ouvi.
- Cuidado camarada. – Me livrei do strigoi que estava vindo pra cima de mim e olhei pra onde Rose estava, tanto ela quanto Arthur estavam lutando. Nossos olhos se prenderam por alguns segundos, onde eu vi medo e preocupação e também muito amor, retirei a mascara que trazia erguida e a deixei ver todo o amor que eu sentia por ela. A vi arfar e logo em seguida sorrir. Voltamos a nos concentrar na luta, agora com a ajuda deles estava sendo mais fácil.
- Solte ela. – Ouvi Arthur gritar, e eu sabia quem era, mesmo sem olhar. Quando eu olhei era tarde demais, foi tudo muito rápido. Vlass um dos strigoi que eu conhecia, retirou todo o sangue de Rose e eu sabia o que ele iria fazer, quando eu tentei ir ate eles, era melhor morrer a ver o que eles faria a seguir, senti vários strigoi me segurarem e então Vlass cortou seu pulso e forçou do seu sangue na boca da Rose.
NÃO...
1 comentários:
sera k a Rose vai ficar ninguem o Dimitri, qnd ele era um strigoi??????
Raay
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