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sábado, 16 de abril de 2011

Capitulo 2


Fui até lá, e abri a porta hesitante e timidamente.

Todos estariam lá dentro. Todos os professores e alunos. Abaixei a cabeça, e percebi que já tinha aberto a porta, o que fez um barulho, e um silêncio enorme se estendeu.

Levantei lentamente a cabeça, e todos me olhavam perplexos, até os professores estavam com a boca aberta e olhos arregalados.

Olhei a mesa da grifinória, e achei Harry no mesmo lugar de sempre com Rony e Hermione do seu lado. Eles estavam com expressões confusas, mas felizes.

Não ligando para os cochichos que começaram, corri até eles. Eu sentia muitas saudades de meu irmão.

- Harry! – ele pareceu despertar, pois se levantou e estendeu os braços para mim. Abracei-o com muita força.

- Bella – Harry chorava.

Hermione e Rony ainda não tinham saído do transe.

Olhei para onde os professores se sentavam, e eles ainda estavam boquiabertos.

– Precisamos conversar. Você não estava morta? – disse Harry, direto meu irmão hein?

- Temos que falar disso agora? Eu realmente estava morrendo de saudades – ele sorriu, mais lágrimas saiam de seus olhos

- Hermione! – abracei minha amiga, que também derrubava rios de lágrimas.
Nós apenas soluçávamos. Tava parecendo uma cena de filme.

Nós chorando, se abraçando, com muito mais de quinhentas pessoas olhando para nós. É, é estranho.

Abracei Rony também, que por incrível que pareça, chorava mais que Hermione.

Olhei novamente para onde estavam os professores, e corri para o lado da professora McGonagall, que sempre fora a minha favorita.

Todos os alunos me olhavam assustados, parecia que estavam vendo um fantasma. A professora Minerva se levantou e me abraçou.

- Impossível – sussurrou.

- Nada é impossível – eu sempre falava isso.

Ela sorriu e eu retribui. Abracei todos os professores, ninguém falava nada, acho que ainda não acreditavam.

Por último foi Dumbledore, que tinha uma aparência muito feliz.

- Ah, minha querida, senti saudades. Mas, como aconteceu?

- Eu não gostaria de falar isso aqui, com todos olhando, se não se importa – todos olhavam a cena. Quando digo todos, é todos mesmo. Até os fantasmas vieram ver o que estava acontecendo, e estavam de boca aberta.

- Claro, vamos até minha sala. – olhei para onde Harry estava sentado e fiz sinal para nos seguirem.

Ele entendeu e veio até mim com Hermione e Rony atrás.

Dmbledore saiu por uma porta que tinha atrás da mesa dos professores, e chegamos em uma antecâmara, onde havia uma lareira e algumas pinturas. Os professores e nós o seguimos.

Quando saímos, conseguimos ouvir todos falando ao mesmo tempo, coisas como “Como ela estava viva?“, “Isso é impossível!”, “Onde ela esteve?”.

Mas não liguei, segui Dumbledore até sua sala, passamos pela gárgula, onde Dumbledore falou a senha e subimos pela escada.

A sala continuava como eu me lembrava. Na entrada tinha vários quadros dos antigos diretores, e mais a frente tinha uma mesa ao meio, com uma cadeira atrás, e duas escadinhas ao lado. Tinha estantes de livros em volta de toda a sala.

- Sente- se querida – Dumbledore apontou gentilmente a cadeira em frente a sua mesa.

- E então Bella, onde você esteve? – perguntou a professora McGonagall, que estava com um sorriso radiante no rosto.
Sorri para ela também, ela sempre foi minha professora preferida, adorava quando ela se transformava em gato.

- Bem, eu estava em Forks, com trouxas – comecei, todos estavam ansiosos para saber onde eu estava e como não morri. Suspirei e continuei – lembro-me quando aquele professor, que pelo jeito não era o Olho-Tonto, tentou me matar no início do ano letivo, e eu não consegui me defender – só agora me dei conta disso, em alguns pesadelos, era Voldemort que me matava, mas não foi o que aconteceu - mas não me lembro o que aconteceu a seguir, eu havia desmaiado... – olhei para Harry para que ele se explicasse

- Quando ele lançou aquele feitiço em você, ele sumiu. Poucos acreditaram que tinha sido o professor, então Dumbledore não tinha como demiti-lo – ele deu um suspiro triste - Eu peguei seu corpo, e levei-o até aqui, onde todos ficaram assustados e muito tristes com a sua morte. E então depois de dois dias você sumiu, mas como todos pensavam que você estava morta, não tiveram muitas esperanças. Depois do torneio tribruxo – olhei para ele confusa – sim, teve um torneio onde eu tive o azar de participar, mesmo não me inscrevendo. Descobrimos que o professor na verdade era Bartô Crouch Jr.. – ele falava tristemente, dava para ver que todos sofreram mesmo, principalmente meu irmão. - Aposto que Voldemort fez ele sofrer por ter tentado te matar – comentou ele. Eu entendi a última frase, Voldemort devia querer me matar, e não um de seus comensais.

Fiquei de boca aberta pelo que soube. Esperei um momento até absorver tudo.

- Bem, depois eu só me lembro de estar na casa de Renne, uma trouxa que eu pensava que era minha mãe. – continuei - Tenho certeza que alguém mexeu em minha mente, de meu “pai” Charlie, e de minha “mãe” Renne, fazendo nós pensarmos que eu era filha deles. Então depois Voldemort tentaria me matar – terminei feliz pelo meu raciocínio. Pelo canto do olho vi Dumbledore assentir.

- E como se lembrou de tudo? – perguntou Rony visivelmente curioso. Os professores não falavam nada, apenas estavam ouvindo a conversa atentamente.

- Verdade Bella, precisa de outro bruxo muito poderoso para poder desfazer o feitiço da memória – Hermione falou antes de Harry, que aparentemente faria a mesma pergunta, já que esperava ansiosamente para o que eu ia falar

- A uma semana ando tendo pesadelos horríveis com o dia em que tentaram me matar. Mas também tenho sonhos, de todos vocês – sorri para todos que estavam na sala, e continuei contando – então em um dia que acordei de noite, vi um brilho. Fui até ele, e em uma gaveta com fundo falso, vi todas as minhas coisas, e o brilho vinha da varinha, e quando a peguei, me lembrei de tudo – terminei meu discurso, e todos pareciam não acreditar, apenas Dumbledore estava com o rosto sereno.

Houve um minuto de silencio. Mas não era constrangedor, sei que era muita coisa para todos absorverem.

- E como chegou aqui? – perguntou Severo Snape pela primeira vez.

Seu rosto estava normal, como sempre esteve. Severo. Não sorria, mas obviamente não estava triste, e continuava usando roupas pretas. Sorri, até dele eu estava com saudades.

Eu não sabia se podia contar que estava aprendendo a aparatar. Ninguém sabia, nem os professores. Pensei que não seria bom para Dumbledore se soubessem, olhei timidamente para ele que para minha surpresa assentiu e sorriu.

- Aparatei para a Casa dos Gritos. Ainda me lembro de umas passagens secretas – falei assustando aos professores, eu apenas sorri, Harry, Rony e Hermione também. Aprendi muitas das passagens secretas com o mapa do maroto, que Harry me deu, já que ele ficou com a capa da invisibilidade.  

- Mas e agora, onde vai ficar? – Harry perguntou com uma evidente preocupação. Também fiquei preocupada, eu queria ficar aqui, na escola, mas precisaria de um convite. Na mesma hora meu sorriso desmoronou

- Não sei, talvez eu... – antes que continuasse a falar, Dumbledore me interrompeu

- Você vai ficar aqui na escola, é claro – falou Dumbledore com certeza, eu apenas sorri, um sorriso iluminado.

Ao me lembrar de minhas coisas, sorri constrangida

- Deixei minhas roupas no mundo dos trouxas – mas era incrível que Dumbledore não se abalava com nada, ele sorriu, como estava fazendo durante toda aquela noite

- Nada que um pouco de magia não resolva. Vá para sua casa, que eu me lembre é a Grifinória, não é? – apenas sorri, ele entendeu como um sim

- E eu vou continuar no ano que eu parei? – perguntei feliz. Afinal, eu tinha parado no sexto ano, e Harry estava no quarto ano naquela época. Então ele deve estar no sexto ano agora.

- Claro. O único problema é que você perdeu dezenove aulas – falou Dumbledore calmamente

- Se me permiti, podemos dar aulas particulares do que ela perdeu – me impressionei quando professor Snape falara isso.

Todos olhamos para ele boquiabertos, menos Dumbledore, que como sempre sorria. 

- É uma ótima idéia Severo, todos concordam? – todos os professores assentiram, e podia sentir que a qualquer momento explodiria de felicidade. Sem querer soltei um bocejo, estava com sono

- Acho que já vamos, tem alguém com sono – meu irmão falou amorosamente.

Os professores saíram, todos sorrindo para mim. Me despedi de Dumbledore, e segui meus amigos até o dormitório.

2 comentários:

nossa cada dia mais interessante
parabens
beijos

gostei da fic. vou sempre acompanhar agora

beijos!
Ales

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