Lissa estava sozinha agora, eu não estava mais lá e agora Dimitri também não. Ele abandonou-a e isso me feriu, mesmo morrendo de ciúmes eu sabia que ela estaria em boas mãos mais agora ela estava desprotegida, eu sei que sendo a rainha ela terá um monte de guardiões mais nenhum em quem eu confie. Droga! Eu tenho que voltar para a corte o mais rápido possível, fiquei andando pelo meu quarto pelo que pareceu horas até que minha barriga roncou. Sai do quarto e fui para a cozinha ver se conseguia comer algo, encontrei com Ryan conversando com Stewart sobre algo que não conseguia ouvir e nem queria, só precisava comer e voltar para o quarto para pensar em um jeito de voltar para a corte.
- E ai Rose – chamou Ryan e eu ignorei prontamente perdida em pensamentos.
- Guardiã Hathaway? – chamou Stewart e sai dos meus devaneios com uma carranca no rosto.
- Agora não – falei engolindo um pedaço de pão com suco de maçã – estou sem humor.
- O que aconteceu? – perguntou Ryan e eu balancei a mão dizendo que não iria falar sobre isso.
Sidney apareceu no cômodo e tive uma idéia. Eu sei que Abe iria me matar mais eu voltaria para a corte, se ele já tinha o culpado que incriminasse logo ele e me deixasse em paz. Eu tinha que cuida de Lissa, tinha que ter minha vida de volta o mais rápido possível, chega de fugir.
- Sidney – gritei e todos ficaram espantados – preciso falar com você.
Não esperei pela resposta sai rebocando Sidney até o escritório de Abe onde poderíamos conversar melhor, Sidney me olhava desconfiada e eu estava fazendo uma oração mental pra ela me ajudar.
- Eu preciso voltar para a corte – falei e vi os olhos de Sidney se alargar em choque.
- Abe falou que ainda não é a hora – argumentou Sidney e eu revirei os olhos impaciente.
- O velhote não sabe de nada – retruquei – Lissa precisando de mim, eles já sabem que é o culpado não sei pelo que estão aguardando. Eu quero voltar para a corte.
- É mais complicado do que você pensa – disse Sidney e eu soube que ela também sabia quem era.
- Pode ir me falando – mandei e ela fechou a cara percebendo que deu bola fora.
- Não posso – disse simplesmente e eu bufei batendo a mão na mesa.
- Droga! – xinguei e Sidney remexeu-se na cadeira – posso pelo menos saber o por que de não poder ir para a corte ainda?
Sidney ponderou por alguns minutos debatendo-se internamente se me contaria ou não enquanto eu batia o pé impacientemente. Quando iria resmungar Sidney respirou fundo antes de contar-me o que estava acontecendo.
- O assassino – começou Sidney – tem um parceiro, pra fazer as coisas sujas pra ele e ainda não sabem quem é. Parece que ele escolheu um cumplice desconhecido pela maioria das pessoas.
- Por isso não posso voltar? – perguntei – por que o parceiro ainda é desconhecido, então ele pode continuar matando as pessoas enquanto o outro paga a pena.
- Isso mesmo – disse Sidney séria – então tire isso da cabeça, não conte pra ninguém sobre isso. Todos são suspeitos, Rose preste atenção.
- Certo – resmunguei saindo da sala.
Não acredito que ficarei aqui até acharem o comparsa do assassino da Rainha, estava fora de casa há três meses, eu precisava de Lissa e suas conversas, treinar, conversar com os guardiões, fazer rondas, eu quero minha vida de volta. Frustrada subi as escadas para o meu quarto novamente, eu precisava dormir e esfriar minha cabeça.
Entrei no meu quarto e Ryan estava sentado na cama olhando diretamente para a porta onde entrei e levei um susto ao vê-lo ali.
- Saia já do meu quarto – rosnei e ele revirou os olhos divertido.
- Por que você estava nervosa agora pouco? – perguntou Ryan – eu nem te vi o resto do dia.
- Tenho mais o que fazer – respondi friamente – agora saia eu quero ficar sozinha.
- Eu quero saber o que está acontecendo – pressionou Ryan e eu explodi.
- Quer mesmo? – perguntei sarcástica indo para cima dele – pois bem o problema é que eu não posso voltar para minha vida simplesmente porque acham que eu sou uma assassina, o cara que eu amo nem me enxerga, me machucou profundamente e para melhorar minha vida a rainha antes de morrer me deixa a missão de encontrar o irmão de Lissa, ou seja, você e pra que? Você só olha pra si mesmo, ela não é o seu pai entendeu? Lissa tem coração, ama as pessoas e acima de si mesma, ela não merece você como irmão.
Ryan ficou em choque com a minha explosão mais logo se recompôs e ficou irado com as palavras que joguei em cima dele.
- Você não sabe o que eu passei – explodiu apontando o dedo pra mim – minha mãe deprimida por que o canalha do Eric havia usado-a, deu dinheiro para ela me abortar e falou para nunca procurá-lo, cresci com essas palavras da minha mãe. Ela teve um caso com outro moroi que também a enganou, só depois que ela realmente conheceu a felicidade e você acha que eu tenho que ter dó da Dragomir? Ela sempre teve tudo, pais dinheiro e carinho. Só fui ter grana depois do Dashkov que pagou bem para minha mãe tirar o bebê coisa que ela não fez outra vez, então Rosemarie não me julgue.
- Não estou te julgando Ryan – falei – só queria que abrisse os olhos e perdoasse Eric, sei que ele errou mais Lissa não merece pagar pelos erros do pai.
- Isso não importa – disse Ryan saindo do meu quarto – boa noite.
- Merda – xinguei jogando-me na cama. E depois de um tempo adormecendo.
Quando dei por mim estava na St. Vladimir, mais como eu fui parar aqui? Não sei, simplesmente estava aqui e estava de dia para os humanos, ou seja, noite para os morois, passei reto pela Academia e segui em direção a cabana onde meu amor pelo Dimitri fora selado. Eu não sei por que só sabia que eu tinha que ir para lá, como se algo me esperasse, a cada passo meu coração batia mais forte e um sorriso espalhava-se pelo meu rosto quando comecei a sentir o cheiro de loção pós-barba de Dimitri.
Abri a porta da cabana e ele estava ali fazendo um café para gente, meu coração acelerou-se, mas então me lembrei da cena que ele fez com Lissa… deixado-a, á mercê daqueles guardiões que eu tinha certeza, nenhum de nós dois confiávamos. Mas porque ele teria feito aquilo?
- Dimitri… porque abandonou Lissa? – indaguei assim que ele se virou para me encarar, tinha um sorriso nos lábios.
- Não vamos nos distrair com isso agora Roza. – ele falou meu nome em russo, com o mesmo toque aveludado que usava antes de tudo acontecer. Quando nos amávamos.
- Acho que eu mereço uma resposta. – falei ficando nervosa.
Mas então todas as minhas preocupações desapareceram quando Dimitri passou uma de suas mãos em minha cintura, me enlaçando ao seu corpo forte e moreno.
- Roza… deixe isso para depois, vamos aproveitar o momento. – ele tinha a sua boca em meu ouvido e começou a cantar uma canção em russo, me fazendo obedecer ao seu chamado.
- Dimitri… - estremeci ao seu toque.
Juntos começamos a dançar uma espécie de valsa lenta, toda em russo, a partir do que saia de suas palavras. Percebi que Dimitri começara a beijar de leve meu pescoço, e eu correspondia ao seu toque prazeroso.
Eu não me importava se aquilo era possível ou não, se era real… tudo que eu queria era estar ao lado dele para sempre, juntos daquele jeito, não importava quantas obrigações eu e ele tínhamos, eu podia sentir ali naquele momento que ele desejava aquilo tanto quanto eu.
Dimitri puxou meu rosto para cima, me obrigando a encará-lo. Ele estava sorrindo, como eu jamais vira antes, um sorriso tranqüilo e aconchegante, eu sabia que nem mesmo se o mundo acabasse ali mesmo ele deixaria de sorrir, porque ali ao meu lado era seu lugar.
- Dimitri eu sempre te amarei – soltei me agarrando ainda mais ao seu corpo.
- Roza, será que você não percebe que eu sinto exatamente a mesma coisa?! – Dimitri falou, mas não me deixou responder, ao invés disso uma mão fora parar em minha nuca e sua boca nos meus lábios.
O beijo era doce e suave no começo, mas logo o ritmo aumentou, juntamente com nossos movimentos, e em um impulso inusitado me vi agarrando a camisa de Dimitri. Ele não me impediu como eu previra, ao invés disso ele puxou minha blusa também.
Em questão de minutos estávamos na cama, exatamente na mesma posição em que consumamos nosso amor da primeira vez. Ele beijava meu pescoço e sussurrava palavras de amor, eu podia sentir as lágrimas rolando pela minha face e as lembranças de tudo que passamos juntos passando em minha mente.
Um soluço saiu pelos meus lábios quando me lembrei de Dimitri virando Strigoi, e se tornou ainda mais forte quando me lembrei de suas palavras, as palavras que marcariam para sempre minha alma: “Eu desisti de você. O amor acaba. O meu por você acabou”.
- Não chore minha Roza, eu estarei aqui, hoje e sempre. – Dimitri falou beijando minhas lágrimas.
- Você não me ama Dimitri. – afirmei, mas não tinha muita certeza.
- Eu sempre te amei Roza, sempre. As palavras geralmente têm o poder de machucar as pessoas, mas nem sempre elas são reais, às vezes são ditas de forma que possa proteger a pessoa amada. – Dimitri falou como se adivinhasse meus pensamentos anteriores.
- Você não me protegeu Dimitri, me machucou mais do que imagina. – Tentei me levantar, mas ele se apoiou contra mim.
- É apenas o que você pensa Roza. Mas não se importe com isso agora, estamos aqui, juntos, para sempre.
Eu queria muito acreditar em suas palavras, e sabia que eram mentiras… mas não pude deixar de obedecer ao seu, ao nosso desejo, me afundei na cama com Dimitri sobre mim e o beijei fervorosamente, as lágrimas ainda molhadas descendo pelo meu rosto, mas nada mais importava, tudo que eu queria era ficar com ele, daquele jeito.
O destino é injusto, e a realidade mais ainda, quando a gente pensa que possui algo, alguma coisa vem e prova justamente o contrario. Acordei com as lágrimas rolando por meu rosto e minhas mãos prensadas contra os lençóis exatamente como se estivesse me prendendo a Dimitri. Por algum ato cruel do destino, as coisas que eu mais queria no mundo, não passavam de um sonho.
- Rose abra a porta. – Uma voz familiar disse batendo forte contra a porta do quarto.
- E ai Rose – chamou Ryan e eu ignorei prontamente perdida em pensamentos.
- Guardiã Hathaway? – chamou Stewart e sai dos meus devaneios com uma carranca no rosto.
- Agora não – falei engolindo um pedaço de pão com suco de maçã – estou sem humor.
- O que aconteceu? – perguntou Ryan e eu balancei a mão dizendo que não iria falar sobre isso.
Sidney apareceu no cômodo e tive uma idéia. Eu sei que Abe iria me matar mais eu voltaria para a corte, se ele já tinha o culpado que incriminasse logo ele e me deixasse em paz. Eu tinha que cuida de Lissa, tinha que ter minha vida de volta o mais rápido possível, chega de fugir.
- Sidney – gritei e todos ficaram espantados – preciso falar com você.
Não esperei pela resposta sai rebocando Sidney até o escritório de Abe onde poderíamos conversar melhor, Sidney me olhava desconfiada e eu estava fazendo uma oração mental pra ela me ajudar.
- Eu preciso voltar para a corte – falei e vi os olhos de Sidney se alargar em choque.
- Abe falou que ainda não é a hora – argumentou Sidney e eu revirei os olhos impaciente.
- O velhote não sabe de nada – retruquei – Lissa precisando de mim, eles já sabem que é o culpado não sei pelo que estão aguardando. Eu quero voltar para a corte.
- É mais complicado do que você pensa – disse Sidney e eu soube que ela também sabia quem era.
- Pode ir me falando – mandei e ela fechou a cara percebendo que deu bola fora.
- Não posso – disse simplesmente e eu bufei batendo a mão na mesa.
- Droga! – xinguei e Sidney remexeu-se na cadeira – posso pelo menos saber o por que de não poder ir para a corte ainda?
Sidney ponderou por alguns minutos debatendo-se internamente se me contaria ou não enquanto eu batia o pé impacientemente. Quando iria resmungar Sidney respirou fundo antes de contar-me o que estava acontecendo.
- O assassino – começou Sidney – tem um parceiro, pra fazer as coisas sujas pra ele e ainda não sabem quem é. Parece que ele escolheu um cumplice desconhecido pela maioria das pessoas.
- Por isso não posso voltar? – perguntei – por que o parceiro ainda é desconhecido, então ele pode continuar matando as pessoas enquanto o outro paga a pena.
- Isso mesmo – disse Sidney séria – então tire isso da cabeça, não conte pra ninguém sobre isso. Todos são suspeitos, Rose preste atenção.
- Certo – resmunguei saindo da sala.
Não acredito que ficarei aqui até acharem o comparsa do assassino da Rainha, estava fora de casa há três meses, eu precisava de Lissa e suas conversas, treinar, conversar com os guardiões, fazer rondas, eu quero minha vida de volta. Frustrada subi as escadas para o meu quarto novamente, eu precisava dormir e esfriar minha cabeça.
Entrei no meu quarto e Ryan estava sentado na cama olhando diretamente para a porta onde entrei e levei um susto ao vê-lo ali.
- Saia já do meu quarto – rosnei e ele revirou os olhos divertido.
- Por que você estava nervosa agora pouco? – perguntou Ryan – eu nem te vi o resto do dia.
- Tenho mais o que fazer – respondi friamente – agora saia eu quero ficar sozinha.
- Eu quero saber o que está acontecendo – pressionou Ryan e eu explodi.
- Quer mesmo? – perguntei sarcástica indo para cima dele – pois bem o problema é que eu não posso voltar para minha vida simplesmente porque acham que eu sou uma assassina, o cara que eu amo nem me enxerga, me machucou profundamente e para melhorar minha vida a rainha antes de morrer me deixa a missão de encontrar o irmão de Lissa, ou seja, você e pra que? Você só olha pra si mesmo, ela não é o seu pai entendeu? Lissa tem coração, ama as pessoas e acima de si mesma, ela não merece você como irmão.
Ryan ficou em choque com a minha explosão mais logo se recompôs e ficou irado com as palavras que joguei em cima dele.
- Você não sabe o que eu passei – explodiu apontando o dedo pra mim – minha mãe deprimida por que o canalha do Eric havia usado-a, deu dinheiro para ela me abortar e falou para nunca procurá-lo, cresci com essas palavras da minha mãe. Ela teve um caso com outro moroi que também a enganou, só depois que ela realmente conheceu a felicidade e você acha que eu tenho que ter dó da Dragomir? Ela sempre teve tudo, pais dinheiro e carinho. Só fui ter grana depois do Dashkov que pagou bem para minha mãe tirar o bebê coisa que ela não fez outra vez, então Rosemarie não me julgue.
- Não estou te julgando Ryan – falei – só queria que abrisse os olhos e perdoasse Eric, sei que ele errou mais Lissa não merece pagar pelos erros do pai.
- Isso não importa – disse Ryan saindo do meu quarto – boa noite.
- Merda – xinguei jogando-me na cama. E depois de um tempo adormecendo.
Quando dei por mim estava na St. Vladimir, mais como eu fui parar aqui? Não sei, simplesmente estava aqui e estava de dia para os humanos, ou seja, noite para os morois, passei reto pela Academia e segui em direção a cabana onde meu amor pelo Dimitri fora selado. Eu não sei por que só sabia que eu tinha que ir para lá, como se algo me esperasse, a cada passo meu coração batia mais forte e um sorriso espalhava-se pelo meu rosto quando comecei a sentir o cheiro de loção pós-barba de Dimitri.
Abri a porta da cabana e ele estava ali fazendo um café para gente, meu coração acelerou-se, mas então me lembrei da cena que ele fez com Lissa… deixado-a, á mercê daqueles guardiões que eu tinha certeza, nenhum de nós dois confiávamos. Mas porque ele teria feito aquilo?
- Dimitri… porque abandonou Lissa? – indaguei assim que ele se virou para me encarar, tinha um sorriso nos lábios.
- Não vamos nos distrair com isso agora Roza. – ele falou meu nome em russo, com o mesmo toque aveludado que usava antes de tudo acontecer. Quando nos amávamos.
- Acho que eu mereço uma resposta. – falei ficando nervosa.
Mas então todas as minhas preocupações desapareceram quando Dimitri passou uma de suas mãos em minha cintura, me enlaçando ao seu corpo forte e moreno.
- Roza… deixe isso para depois, vamos aproveitar o momento. – ele tinha a sua boca em meu ouvido e começou a cantar uma canção em russo, me fazendo obedecer ao seu chamado.
- Dimitri… - estremeci ao seu toque.
Juntos começamos a dançar uma espécie de valsa lenta, toda em russo, a partir do que saia de suas palavras. Percebi que Dimitri começara a beijar de leve meu pescoço, e eu correspondia ao seu toque prazeroso.
Eu não me importava se aquilo era possível ou não, se era real… tudo que eu queria era estar ao lado dele para sempre, juntos daquele jeito, não importava quantas obrigações eu e ele tínhamos, eu podia sentir ali naquele momento que ele desejava aquilo tanto quanto eu.
Dimitri puxou meu rosto para cima, me obrigando a encará-lo. Ele estava sorrindo, como eu jamais vira antes, um sorriso tranqüilo e aconchegante, eu sabia que nem mesmo se o mundo acabasse ali mesmo ele deixaria de sorrir, porque ali ao meu lado era seu lugar.
- Dimitri eu sempre te amarei – soltei me agarrando ainda mais ao seu corpo.
- Roza, será que você não percebe que eu sinto exatamente a mesma coisa?! – Dimitri falou, mas não me deixou responder, ao invés disso uma mão fora parar em minha nuca e sua boca nos meus lábios.
O beijo era doce e suave no começo, mas logo o ritmo aumentou, juntamente com nossos movimentos, e em um impulso inusitado me vi agarrando a camisa de Dimitri. Ele não me impediu como eu previra, ao invés disso ele puxou minha blusa também.
Em questão de minutos estávamos na cama, exatamente na mesma posição em que consumamos nosso amor da primeira vez. Ele beijava meu pescoço e sussurrava palavras de amor, eu podia sentir as lágrimas rolando pela minha face e as lembranças de tudo que passamos juntos passando em minha mente.
Um soluço saiu pelos meus lábios quando me lembrei de Dimitri virando Strigoi, e se tornou ainda mais forte quando me lembrei de suas palavras, as palavras que marcariam para sempre minha alma: “Eu desisti de você. O amor acaba. O meu por você acabou”.
- Não chore minha Roza, eu estarei aqui, hoje e sempre. – Dimitri falou beijando minhas lágrimas.
- Você não me ama Dimitri. – afirmei, mas não tinha muita certeza.
- Eu sempre te amei Roza, sempre. As palavras geralmente têm o poder de machucar as pessoas, mas nem sempre elas são reais, às vezes são ditas de forma que possa proteger a pessoa amada. – Dimitri falou como se adivinhasse meus pensamentos anteriores.
- Você não me protegeu Dimitri, me machucou mais do que imagina. – Tentei me levantar, mas ele se apoiou contra mim.
- É apenas o que você pensa Roza. Mas não se importe com isso agora, estamos aqui, juntos, para sempre.
Eu queria muito acreditar em suas palavras, e sabia que eram mentiras… mas não pude deixar de obedecer ao seu, ao nosso desejo, me afundei na cama com Dimitri sobre mim e o beijei fervorosamente, as lágrimas ainda molhadas descendo pelo meu rosto, mas nada mais importava, tudo que eu queria era ficar com ele, daquele jeito.
O destino é injusto, e a realidade mais ainda, quando a gente pensa que possui algo, alguma coisa vem e prova justamente o contrario. Acordei com as lágrimas rolando por meu rosto e minhas mãos prensadas contra os lençóis exatamente como se estivesse me prendendo a Dimitri. Por algum ato cruel do destino, as coisas que eu mais queria no mundo, não passavam de um sonho.
- Rose abra a porta. – Uma voz familiar disse batendo forte contra a porta do quarto.
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