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BEIJOS!!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

The Church


Era tudo tão novo, voltar para a Academia depois de tanto tempo com Rose. Não passamos mais tanto tempo juntas, ela tem que treinar com o Guardião Belikov em todo seu tempo vago, foi ai que conheci melhor Christian Ozera.
Não sei como e nem porque, mas agora depois de três meses tanta coisa aconteceu e eu estou com ele. Apaixonei-me pelo garoto mais anti-social da Academia, mas isso ninguém entende ele não é assim comigo, ele se importa comigo e isso basta.
Todos nos olhavam como se fossemos experimentos de alguma experiência que dera errado, custava para os outros acreditar que eu Vasilisa Dragomir estava namorando Christian Ozera, o garoto que teve os pais transformados em strigois por conta própria. Ele não tinha culpa disso, mas os outros não ligavam seu nome estava sujo e era só isso que importava, não importava o que você era e sim seu nome.
Eu só era paparicada por ser a ultima da minha linhagem e mesmo assim muita gente falava de mim depois que souberam do que eu era capaz, eu não dominava nenhum dos quatro elementos e sim o quinto e mais raro de todos, o espírito. Christian não me julgava e nem me tratava como os outros, pra ele eu era somente a Lissa e era por isso que eu estava perdidamente apaixonada por ele. Iria mostrar para todos que Christian não era igual aos pais, iriam aceitar Christian do jeito que ele era é só uma questão de tempo.
As pessoas a nossa volta já estavam se acostumando a nos ver juntos, já estávamos assim faz alguns meses.
- Lissa tudo bem? – perguntou Rose tirando-me dos meus pensamentos – quer parar de pensar um pouco no Ozera?
- Desculpe Rose, eu me distrai – falei sem graça e Rose deu uma risada baixa – vou me encontrar com ele na igreja hoje depois do toque de recolher.
- Cuidado Lissa, agora eu tenho que ir treino com Dimitri – disse Rose e eu peguei algo em sua voz, tristeza eu acho.
- Aconteceu algo com Dimitri Rose? – perguntei e vi ela ficar sem jeito.
- Não é nada – disse Rose de modo evasivo – nos vemos depois.
Rose me deu um beijo na bochecha e saiu dali a passos largos amarrando seus longos cabelos. Eu queria tanto que ela me contasse o que a afligia, mas às vezes eu chego a pensar que é coisa da minha cabeça. Maldito laço de uma via só!
Não tinha que me preocupar com isso agora só de pensar que veria Chris daqui poucas horas meu estômago se revirava e minhas mãos suavam, eu não sabia o que dizer ou o que fazer. Quando estava com Aaron eu não me comportava assim então eu percebi que não o amava de verdade e terminei com ele, mas agora com Christian eu sabia o que era estar apaixonada e me sentia feliz assim ele me fazia feliz assim.
Olhei para o relógio e tive que correr para minha aula, o dia hoje seria cheio de trabalhos e eu tinha que me concentrar nisso agora. Andando até minha sala eu vi algumas pessoas conversarem baixinho e apontarem para mim, já estava acostumada com isso então passei reto e com um pequeno sorriso no rosto, pois, veria Christian agora. Encontrei com Serena Drozdov no meio do caminho e começamos a conversar animadamente, ela era uma boa amiga, nunca me julgou por estar com Christian e muito menos falava do meu elemento como os outros.
- Será que vamos tirar uma nota boa no trabalho da Senhorita Prinkin? – perguntou Serena aflita.
- Vamos sim não fique assim Serena – falei afagando suas costas e entramos na sala.
Encontrei Christian sentado na ultima carteira da fileira da parede, por mais que eu pedisse ele nunca saia dali preferia ficar isolado ali. Nossos olhos ficaram presos um no outro como se nos víssemos pela primeira vez e senti as borboletas em meu estômago, vi Christian dar um pequeno sorriso até que a professora chamou minha atenção.
- Senhorita Dragomir já pode se sentar – disse a professora Prinkin e eu assenti corada, indo sentar-me ao lado de Serena que ria baixinho.
- Você até que podia ser mais discreta – riu Serena e eu fiquei mais vermelha ainda – certo vamos prestar atenção no que a velha vai dizer.
Patrícia Prinkin era moroi com uma idade avançada, branca e alta como todos nós morois somos, ela não era da realeza então não tinha um sobrenome importante. Seus cabelos eram de um loiro escuro e ondulado, se eu não me engano o elemento dela era o ar, na maioria das vezes ela era muito exigente e isso nos cansava um pouco.
A aula passou rapidamente e a maioria dos trabalhos foram bem apresentados, eu fiquei boba quando vi Christian apresentar seu trabalho e ele só olhava para mim.O resto das aulas passou voando e minha ansiedade só aumentava, não era a primeira vez que nos encontrávamos as escondidas na igreja, mas algo dentro de mim dizia que seria diferente hoje.
Entrei no salão para jantar e não avistei Rose sentada na nossa pequena roda de amigos, olhei para o lado e Eddie estava sentado conversando com Meredith, ambos eram dhampirs amigos meus e de Rose, resolvi perguntar para eles se sabiam onde Rose estava.
- Hei... Sabem onde a Rose está? – perguntei e Eddie sorriu gentilmente para mim e Meredith assentiu.
- Belikov a tirou da aula, pareciam que estavam brigando ou algo assim, acho que está treinando com ele agora – disse Eddie e eu fiquei um pouco nervosa.
- Obrigada – disse e sai dali.
“Rose não sei o que aconteceu, mas tome cuidado não faça besteiras. Te adoro muito se cuide.” Disse mentalmente e sabia que Rose ouviria, ela sempre ouvia.
Com um suspiro carregado eu resolvi ir para o quarto mais cedo, não encontraria com Rose hoje mesmo e Christian só mais tarde. Enquanto saia do salão encontrei seus olhos novamente e vi a promessa do nosso encontro ali, dei um sorriso pequeno, mas alegre e sai dali. Cheguei ao meu quarto e fui logo para o banheiro, tomei um banho demorado e relaxante. Quando sai do banho fui até o closet e escolhi uma lingerie de renda rosa claro, coloquei uma blusa branca de gola, calça jeans escura e um casaquinho leve rosa.
Fui até a penteadeira e comecei a escovar meus cabelos, depois peguei o estojo de maquiagem e fiz uma coisa simples e sofisticada. Eu esperava que Christian fosse gostar, quando terminei arrumei tudo e vi que já estava na hora de sair. Abri o porta do meu quarto e o mais silenciosamente possível eu sai dali, a moroi que estava ali na entrada estava dormindo, ela acordaria daqui a pouco com a luz do sol e viria um dhampir para nos guardar. Sai o mais silenciosamente possível dali e praticamente corri para a igreja, a porta rangeu um pouco quando a abri, mas não foi o suficiente para chamar a atenção de alguém então segui meu caminho pro sótão da igreja.
Christian já me esperava ali e tinha uma manta sob o chão onde nos sentaríamos e conversaríamos, assim que o vi fiquei sem jeito e não sabia o que dizer.
- Eu adoro isso sabia – disse Christian vindo para perto de mim – isso prova que você gosta mesmo de mim.
- Eu te amo Chris – sussurrei e vi seus olhos brilharem na antes dele me beijar.
Toda vez que eu o sentia perto de mim, sentir seus toques e seus beijos meu corpo entrava em combustão eu precisava de mais dele, muito mais para me sentir bem. Ele suavemente nos levou para a manta e sentou me fazendo ficar no seu colo, coloquei minhas mãos em sua nuca e lhe dei um beijo urgente. Eu queria aquilo e sabia que Christian também queria tanto quanto eu, mas eu estava insegura sobre isso.
Não era mais virgem e eu tinha certeza que Chris sabia disso, eu namorei um bom tempo com Aaron, tinha medo que isso nos prejudicasse e percebi que Christian sentiu que algo me incomodava.
- Que foi Lissa? – perguntou Christian receoso – foi algo que eu fiz?
- Não Chris, eu só estou um pouco insegura – confessei e ele me olhou confuso – quero estar com você Chris, mas tenho medo de você me rejeitar por não ser minha primeira vez.
Confessar aquilo para Christian foi a coisa mais vergonhosa que fiz na minha vida, senti minhas bochechas queimarem e num ato involuntário abaixei minha cabeça. Na mesma hora senti a mão de Chris sob meu queixo erguendo-o e eu fui obrigada a fitá-lo, seus olhos transbordavam amor e eu fiquei sem fôlego por isso.
- Vasilisa Dragomir não me importa se você já transou antes ou não – disse Chris e eu fiquei mais sem graça com isso – o que importa é que eu te amo e você é minha, somente minha agora.
Não tinha palavras diante daquela declaração só o que eu soube fazer foi beijar Christian apaixonadamente e ele correspondeu de bom grado.
Senti minhas costas tocarem a manta e Christian sustentar seu peso sobre mim, meu corpo começou a ferver de desejo e eu espalmei minhas mãos para tocar seu peito. Comecei a puxar sua camiseta e ele levantou os braços para facilitar o processo, minhas mãos pareciam estar em chamas ao tocar sua pele nua, Chris gemia sob minha boca e desceu seus beijos pela minha mandibula.
Chegou a barra da minha blusa e parou ali pedindo permissão que eu dei, com um suspiro sofrego ele começou a beijar meu pescoço e eu arfava de prazer, ele começou a acariciar meus seios sob o sutiã e eu enlouqueci com isso, meu corpo ia de encontro ao seu buscando por mais. Com as pontas dos dedos comecei a acariciar as costas de Christian e tinha o prazer de vê-lo arrepiar-se com isso,  com um único puxão ele tirou meu sutiã e contemplou-me assim. Não tive tempo para ficar com vergonha, pois, no momento seguinte senti a língua de Chris em um dos meus seios e sua mão eriçando o outro seio. Tive que morder a boca para não gritar alto com aquilo, aquela tortura erão tão boa que eu não conseguia nem mais soletrar meu nome, eu não era mais eu, era simplesmente e unicamente uma parte de Christian.
Agora eu entendia o que era o amor, a loucura da paixão, sentir seu mundo ir para o espaço com um simples toque, gestou ou até uma palavra. Christian me completava, me entendia e me amava acima de tudo pelo que eu era e não pelo meu sobrenome ou pelo que conseguia fazer, isso só me fazia amá-lo mais que chegava a doer fisicamente.
Ele largou meus seios totalmente rijos de prazer, seu toque sob minha pele parecia seda e provocava um calor tão gostoso que eu não conseguia achar uma palavra para descrevê-la, com um suspiro de prazer eu encontrei sua boca e lhe dei um beijo calmo e que demonstrava todo meu amor por ele.
- Eu te amo - disse Christian e meu peito inflou com essas palavras - eu nunca senti isso por ninguém Lissa e aposto que nunca sentirei com mais ninguém que não seja você.
- Eu também te amo com todas as minhas forças - falei e ele me beijou novamente.
Um beijo casto, cheio de luxúria e amor. Minhas mão desceram para sua calça e eu comecei a tirá-la, fiquei corada ao ver a boxer preta que Chris usava pelo visto ele adorava preto, ele simplesmente sorriu e voltou a atacar meu pescoço com beijos e pequenas mordidas. Agarrei os cabelos da sua nuca e aproximei meu rosto da sua orelha, comecei a gemer baixinho no pé do seu ouvido enquanto dava leves mordidas ali e vi Chris tremer de prazer, sorri comigo mesma e continuei com aquele joguinho até ele puxar meu rosto para beijar-me vorazmente.
Chris agarrou minha cintura e colou ainda mais nossos corpos, senti sua excitação ainda coberto pela cueca e gemi, ele rapidamente tirou minha calça juntamente com a ultima peça intima e fitou-me nua em pelo em baixo de si.
- Você é tão linda e perfeita - suspirou Chris enquanto suas mãos escorregavam pelos lados do meu corpo me fazendo estremecer com o toque.
- Você também é lindo e perfeito - falei ofegante passando a mão por seu peito - e só meu.
Mesmo para um moroi Chris tinha um corpo bonito, não era cheio de musculos, mas era definido e perfeito na minha opinião. Ele foi até sua calça e tirou um preservativo dali, tirou a cueca e colocou a camisinha ali, eu claro estava totalmente vermelha e excitada com aquilo. Chris abriu minhas pernas e se encaixou ali, gemi levantando meus quadris para nossas intimidades se tocarem e Chris apertou minha cintura possessivamente.
Num unico movimento ele levantou mais um pouco meus quadris e me penetrou, arfei de surpresa e um pouco de dor, já que não fazia aquilo faz um tempo, mas tão logo veio a dor ela foi embora e só era o prazer descomunal de sentir Chris movendo-se dentro de mim e me completando. Agora eu conseguia entender os que amigas minhas diziam sobre o amor, como seu mundo evaporava perto da pessoa amada.
Quando transei com Aaron não senti toda alegria do mundo, não senti como se fossemos peças se encaixando, como se minha vida dependesse daquele ato ou algo parecido com isso, mas com Christian eu entendia o significado daquelas palavras que era bregas para alguns e para outros não. Christian me beijava e eu sentia vontade de levantar meu pé como vi em um filme, sentia vontade de gritar para o mundo que tinha a melhor pessoa ao meu lado, tinha vontade de dar minha vida por ele. Finalmente eu havia encontrado o amor e não estava disposta a soltá-lo nunca mais.
- Nunca me deixe – pedi ofegante puxando os cabelos de Chris pela nuca, fazendo-o me encarar.
- Nunca – prometeu Chris e me deu um beijo avassalador.
Do nada ele parou de se mover dentro de mim e eu bati em seu peito frustrada, tentei mexer meus quadris para forçá-lo a se mover, mas ele segurou-me e rindo inverteu as posições. Eu fiquei ali sem saber o que fazer até que senti as mãos dele passearem por meu corpo e o desejo reacender pelo meu corpo, seu toque era delicado e quente como seu elemento, o ambiente havia esquentado consideravelmente e eu sabia que isso era obra de Christian. Gemi de prazer quando ele foi descendo uma de suas mãos pelas minhas costas e parou na minha cintura forçando meu corpo para baixo, aquilo realmente era novo para mim então eu levantei meus quadris mais um pouco e desci lentamente.
Aquilo não era o suficiente então fui aumentando o ritmo e Chris ajudava apertando minha cintura coordenando os movimentos, eu estava enlouquecida de tanto prazer. Eu queria senti-lo ainda mais fundo dentro de mim, acho que ele percebeu isso, pois com um grunhido ele inverteu novamente as posições e suas estocadas eram mais fortes e profundas.
Eu mordi seu ombro para não gritar alto quando senti meu sexo comprimir o seu e o dele endurecer, com um gemido de súplica e alivio eu senti meu próprio gozo escorrer por minha perna, Christian não agüentou e caiu em cima de mim ofegante e eu acariciava seus cabelos. Alguns minutos depois ele se recuperou e rolou para o lado liberando seu peso de cima de mim, mas puxou-me para deitar em seu peito enquanto acariciava minhas costas, aquela noite havia sido mágica para nós.
Não percebi que já estávamos no meio da noite moroi e meio do dia humano, a luz estava começando a me incomodar e Chris percebeu isso.
- Acho melhor irmos embora – sugeriu Chris e eu fiquei triste, mas tínhamos que ir – não fique assim, estamos juntos lembra nada a temer.
- Nada – concordei – eu adorei Chris... Foi a melhor... Não eu digo que... Eu adorei Chris, você me fez sentir única e amada.
Percebi que o havia pego de guarda baixa, mas ele me deu um sorriso discreto e me beijou.
- Essa também foi a melhor noite da minha vida – disse Chris e eu sorri colocando minha roupa.
Quando nos arrumamos ficamos ainda algum tempo ali trocando beijos e caricias até que foi impossível continuarmos ali, tínhamos que ir embora. Mas agora tudo seria diferente, eu tinha Chris e Rose eu podia continuar minha vida normalmente, eu não devia nada para os outros eu não me importava com ele e sim com quem eu amava.
Ninguém mais pisaria em Chris, ninguém falaria mal de Rose, eu cuidaria de todos e mostraria que era capaz de algo. Eu seria importante para as pessoas que amo, eu continuaria minha linhagem e nunca mais sofreria com isso.
- Vamos? – perguntou Chris e eu assenti.
Agora começava uma nova vida para mim e eu esperava que não desse nada errado.

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