OI PESSOAL O BLOG ESTA PARADO TEMPORARIAMENTE
ESPERO VOLTAR EM BREVE.
BEIJOS!!!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Capitulo 4


 Eu sentia como se não estivesse mais naquele corpo. Como se o corpo que passava as marchas e controlava os pedais do carro não fosse habitado por nenhuma alma. Minha alma estava presa nas lembranças que aquela criatura trazia á minha mente. As lágrimas escorriam regulares, uma após a outra, empapando a minha camiseta e escorrendo até o meu peito. Não era uma viagem curta, a corte ficava a quase cinco horas de distância, Joseph estava na parte de trás, abrigado das luzes da manhã, ele sabia que eu não tentaria nada. Sabia que eu não temia morrer, mas que não poderia permitir que outra pessoa que eu amava fosse morta pelas mãos de um Strigoi.
                Chegamos aos portões por volta de seis horas da manhã. Eu estacionei um pouco ao sul do portão, onde árvores e arbustos pequenos quase encobriam a van.
- O que quer que eu faça agora? – eu perguntei desligando a van.
- Quero que liberte Natasha Ozera.
                Eu engoli em seco.
- Eu não... Eu não posso fazer isso! – eu admitia mais para mim mesma do que para Joseph. As palavras pareciam engasgadas demais em minha garganta e eu nem tinha certeza de que ele havia ouvido.
- É claro que pode! – ele me encarou com seus olhos vermelhos – não só pode como vai. Por amor ao papai.
                Antes que eu conseguisse colocar a mão na maçaneta da porta, o Strigoi segurou meu pulso.
- Nem pense em falar com sua amiguinha rainha, e menos ainda com a filha de Zmey. Se qualquer um souber da fuga de Natasha, o acordo está quebrado e como compensativo para mim, vou ter prazer em drenar todo o sangue novo da jovem Izabel.
Era começo da noite Moroi e as ruas estavam vazias. Eu gesticulei para o guardião que me deixou passar de prontidão – ser vista tantas vezes ao lado de guardiã da rainha, infelizmente, tornava minha entrada fácil. Para minha sorte, ele nem mesmo me perguntou algo – meu corpo tremia tanto que eu não sabia se era desespero, choque ou frio; ou uma mistura dos três.
                Desci da van sem ter certeza de que meus pés eram capazes de se organizar um depois do outro. A sensação que eu tinha era de que o chão sumiria debaixo de mim. As lágrimas haviam secado, eu estava assim, seca. Completamente ausente.
                Natasha Ozera estava no mesmo prédio em que eu havia sido presa – ela ainda não havia sido transferida porque Lissa temia por Christian, apesar de tudo ela era sua tia e Lissa queria vê-lo feliz.
                Caminhei me escondendo nas poucas sombras que ainda existiam, tentando fugir de algum olhar. Quando avistei a porta, apertei um pouco mais os passos. Eu parei á alguns metros da porta, calculando o próximo movimento, analisando. Os fantasmas dançavam em minha frente, um após o outro – Meu pai, Danny, Izabel, Rose, Lissa, Christian, Dimitri, Zmey. O Zmey faria quando soubesse que eu libertei a mulher que tentou condenar Rose á morte? Que tipo de perdão eu esperava conseguir? O fato é que não importa o que acontecesse, eu estava acabada.
                Eu estava tão concentrada em tudo á minha frente que simplesmente ignorei a retaguarda e só descobri isso, quando senti a mão pesada em meu ombro.
- Hey, o que faz por aqui? Está perdida?
                Eu reconhecia a voz, sabia de quem era e isso era mais assustador. Virei-me bem devagar, tentando controlar o estresse que fluía em meu corpo. Os olhos de Eddie estavam ali, surpresos e sinceros, acolhedores. Eu sentia uma pontada funda em meu coração. Não tinha ideia do que dizer. Qualquer coisa que eu dissesse poderia colocar meu pai em risco.
                Fiquei ali, em silêncio, analisando o guardião á minha frente – Eddie já havia arriscado tanto para nos ajudar. Já havia provado tanta lealdade. Eu não tinha o direito de leva-lo ao buraco comigo, então, fiz o que achava menos errado: estendi meus braços, juntando os pulsos e oferecendo á ele.
- Pode... Pode me prender – as lágrimas que pensei que tivessem acabado provaram que ainda tinham muita força.
                Eddie estendeu ás mãos para mim, segurando as minhas gentilmente. Seus olhos eram tão doces e compreensivos que me fizeram sentir ainda pior.
- Porque eu prenderia você Sidney? – ele sorriu sem entender – Não há nenhuma acusação.
- Mas vai haver – eu disse entre soluços – se você não me prender, vai haver.

3 comentários:

Quando você vai postar o resto???
To com peninha da Sid... Não é justo acontecer isso com ela
Beijos

Este comentário foi removido pelo autor.

Nossa coitada da Sidney, como ela vai sair dessa?
O pior é que eu estou super aflita por ela.

Postar um comentário

Não esqueça de comentar
seu comentario ajuda os autores e prestigia o nosso blog.

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More