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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Capitulo 5

O Ataque


A uma semana do Natal, Rose estava cada vez mais mal humorada e taciturna. Agora ela quase não saía de seu quarto, já que estava de férias. Ela passava a maior parte do tempo sozinha e bebendo. Ela ainda conseguia compelir aqueles pobres guardiões, os obrigando a contrabandear bebidas alcoólicas para ela. Ela sentia saudades de casa, de seu pai, do Boris, de Mohammed e descontava toda essa frustração ficando embriagada. Mas já não estava mais participando das festas particulares.

Ela temia que Mikail cumprisse sua promessa, então bebia sozinha. Bebia e chorava até dormir. Ela não estava muito animada para a chegada da tal tia do Christian, mas resolveu ir conhecê-la. Levantou-se morta de ressaca, tomou um banho de banheira para tentar melhorar seu estado de espírito, tomou um analgésico e uma ampola para o fígado – receita de Mikail – embora tenha comprado um enorme estoque desta receita quando foram ao shopping, vestiu uma calça skinny preta jeans, uma blusa cinza de manga comprida, uma bota preta e um trench-coat de couro preto. Tudo preto e cinza. Para externar o meu estado de espírito! Ela pensou.

Deixou seus cabelos soltos e passou rímel e um gloss cor de boca. Ela estava apresentável. Pegou seu celular, sua bolsa que cabia somente a sua garrafa portátil, que ela levou cheia de vodka e foi até o quarto de Lissa. Bateu.

“Oi Rose, onde é o velório?!” Christian atendeu. Ela sorriu. Já tinha se acostumado com o humor ácido dele.

“Será o seu, menino fogo, se não parar de me perturbar!” Disse ainda sorrindo. Ele abriu um largo sorriso e a abraçou. Depois do ataque no estacionamento do shopping eles ficaram mais unidos.

“Entre, venha conhecer a minha tia. Tia, esta é Rosemarie Hathaway Mazur. Rose esta é minha tia: Natasha Ozera.” Tasha sorriu para Rose que retribuiu. Ela abraçou Rose.

“Muito prazer em conhecê-la Rosemarie. Christian fala muito de você!”

“O prazer é todo meu Natasha. E pode me chamar só de Rose.”

“Ok Rose, pode me chamar de Tasha.” Elas sorriram. Natasha era muito simpática e bem bonita, se não fosse a horrível cicatriz no rosto, ela certamente seria uma das mulheres mais bonitas que Rose havia conhecido. Lissa a abraçou e lhe deu um beijo no rosto.

“Nossa Rose, pensei que não fosse te ver até o Natal! O que aconteceu? Você não sai do quarto para nada... Nem para comer! Você não tem se alimentado também?!” Rose sorriu, mas seu sorriso não chegou aos seus olhos e Lissa percebeu.

“Er... Eu tenho crises de enxaqueca, mas eu tenho sim me alimentado e o Mikail me obriga a comer todos os dias, então... Não se preocupe!” Lissa a olhava, mas não acreditava. Ela imaginava o tipo de enxaqueca que Rose estava tendo ultimamente. Ressaca! Meu Deus, o que eu poderia fazer para ajudar a minha amiga! Lissa pensava com um olhar desaprovador.

A tarde foi bem agradável e depois que eles comeram, Rose se desculpou e estava indo para o seu quarto, já pensando que poderia encher a cara e dormir feito uma pedra, mas Mikail estragou os seus planos.

“Oi docinho! Resolveu sair da concha hoje?!” Disse em turco, olhando-a sério, esperando uma resposta. Eles conversavam sempre em turco.

“É. Eu fui conhecer a tia do Christian. Ela é bem legal! Gostei dela.” Rose não comentou nada sobre a cicatriz porque já sabia o que tinha acontecido. Um dia, eles estavam conversando e Mikail lhe contou sobre o que aconteceu com Natasha.

“Natasha já chegou?!” Rose assentiu. “Você estava indo para o seu quarto?” Ela assentiu de novo. “Rose, você não quer conversar um pouco? Você tem se isolado cada vez mais e eu sei que você anda bebendo. Rose... Por favor... Você precisa se tratar. Você precisa parar com isso, querida!” Ela sentiu seu rosto esquentar e lágrimas começaram escorrer de seus olhos. Eles se sentaram em um banco no pátio da Academia.

“Mikail, eu queria ir para casa e meus pais resolveram que eu não merecia esse agrado. Resolveram viajar para a Rússia e ainda por cima não quiseram me levar! Deve ser coisa da megera! Estou com saudades de casa, do Boris... Do meu quarto... Do Mohammed... Essa época do ano é sempre mais difícil para mim! Ai, Mikail... Tem horas que eu preferia estar morta, sabe?” Ele a abraçou.

“Docinho, não diga isso nunca mais! Você me entristece e me deixa preocupado...”

“Não se preocupe, eu não vou fazer nenhuma idiotice. É só que está difícil demais... Eu não consigo superar, sabe? O Jess quer namorar comigo e eu gosto dele, mas eu acho que nunca mais serei capaz de amar. Nunca mais! E eu queria, só não consigo! O Mohammed me faz falta todos os dias... Eu sinto saudades dele todos os dias... Às vezes eu chego a sentir seu cheiro, seu gosto! É bizarro e eu não estou mais agüentando isso!” Ela chorou. Era só o que ela fazia nestes quase dois anos depois da morte de Mohammed.

“Olha, Rose, tenha paciência e pare um pouco de beber. Tente trazer um pouco de luz para a sua vida. Eu às vezes, nem te reconheço! Você não parece mais aquela garota linda, sorridente e cheia de vida que eu conheço desde que nasceu! E eu me sinto impotente, porque não sei o que fazer para te ajudar, se você não quer ser ajudada... Me diga o que eu posso fazer e eu farei! Só... Ah! Querida, eu preciso ver a minha irmãzinha de volta!” Ele realmente parecia desesperado diante do definhamento de sua protegida. Ela nada disse. Só ficou ali, deitada no colo dele, sentindo o carinho dele.

De repente, eles escutam gritos e quatro strigois aparecem do nada na frente deles. Rose grita e logo ataca dois deles com fogo e Mikail os empala rapidamente. Um deles pega Mikail e quase o morde  e ela o queima até que ele virou cinzas, mas logo ela sente a mordida em seu pescoço e está fraca demais para atacá-lo com fogo, mas ele queima assim mesmo e Mikail consegue empalá-lo. Quando ela olha, Christian estava com outra bola de fogo para jogar em mais dois strigois que iam na direção dele. Rose soube que quem a salvou foi Christian. Ele e Natasha usavam bem o fogo e Mikail levou rapidamente Rose para dentro do dormitório, mandando que ela ficasse ali, trancada.

Como ela era a Rose, o desobedeceu e mesmo fraca, ajudou Christian e Natasha a causar distrações, enquanto os guardiões faziam a sua parte. Alguns guardiões da Academia morreram e vários prédios foram destruídos, mas ninguém foi seqüestrado e todos os strigois foram mortos.

Rose foi levada à enfermaria porque estava fraca pela perda de sangue e pelo gasto de energia. Mas nada grave, apenas alguns arranhões e a mordida no pescoço. Lissa a viu na enfermaria, chegou perto dela e ela sentiu novamente aquela magia a curando. Quando ela se olhou, percebeu que não tinha mais nenhum ferimento em seu corpo e se sentia melhor. Apenas precisava se alimentar.

“Lissa! Você... Você me curou!” Lissa riu abertamente.

“Sim Rose. Este é o meu elemento – espírito – e com ele eu posso fazer curas e tenho uma super compulsão!” Rose a abraçou com lágrimas nos olhos. Então, ela era mesmo uma aberração! Além de se especializar em fogo ela também dominava outro elemento. Será que Lissa também conseguia ver auras?

“Liss, o que mais esse elemento que eu nunca havia ouvido falar pode fazer?” Lissa a olhou e sorriu.

“Eu não sei sinceramente, porque até eu fazer diversas pesquisas quando eu não me especializei em nada e ter curado um pássaro muito ferido, eu também não tinha conhecimento deste elemento. Eu só sei que é raro e que o santo São Vladimir era usuário de espírito. Soube também que tinha uma professora, Sonia Karp, que também era e que ficou louca. Dizem que é por causa das sombras que o espírito traz e que se usar de forma muito intensa, a pessoa pode enlouquecer.” Lissa explicou o que sabia, mas Rose sabia algo mais. Mas não quis falar.O que Lissa pensaria se soubesse que eu era usuária de dois elementos? Ela me consideraria uma aberração que é o que eu realmente sou! Rose só sorriu e agradeceu.

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