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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Capitulo 6


Na hora do café da manha, professora McGonagall foi até onde eu estava com todos os olhares em cima dela. Corei quando eles dirigiram-se a mim, quando a professora ficou na minha frente com um pequeno e discreto sorriso.
 - Aqui estão seus horários srta. Potter – ela me entregou um papel dobrado.
 - Obrigada professora – ela sorriu mais uma vez e saiu. Virei-me novamente e olhei para os meus horários, eram exatamente iguais aos do Harry. Sorrindo, voltei a comer sem importar-me com os olhares cravados em minhas costas.
 *********
 A primeira aula havia sido Transfigurações. A professora McGonagall estava mais radiante, dava aula sorrindo, os alunos estranharam o fato, porém eu fiquei feliz por isso e prestei atenção em cada palavra dita.
Fui para a aula de poções com o Slughorn, logo após transfiguração acabar, estava curiosa para saber como o professor ensinava.
 - Ah, senhorita Potter, que bom ver você aqui! – falou uma voz logo que passei pela porta. Estranhei o que ele falou. Era obvio que eu estaria aqui, já que poções é obrigatório para ser uma medi bruxa, e com certeza o professor Slughorn perguntou a McGonagall o que eu queria para meu futuro. Arg.
 - Obrigada professor – respondi um pouco corada, fui até a mesa do Harry, que me olhou com um sorriso amarelo ao perceber que não tinha mais lugar na mesa. Fingi não ligar para isso, apesar do meu embaraço por não ter onde sentar.
 - Professor, onde posso sentar?
 - Ela pode sentar aqui professor – intrometeu uma voz arrastada, a qual eu me lembravabem.
Olhei curiosamente para o Malfoy, ele estava com uma cara maliciosa e esperançosa ao mesmo tempo. junto com ele na mesa estava Zabini. No meio deles, tinha uma cadeira vaga. Bufei irritada pelo lugar onde teria de sentar. Marchei até lá, sentei e não falei nada.
A aula estava muito fácil. Professor Slughorn mandou nós fazermos a poção do sono, uma poção que deveria ser feita com muito cuidado nos detalhes. Vi alguns erros no livro, então, tentei ignorá-lo e fazer a poção do meu jeito.

PDV Draco
Isso! Essa seria a minha chance. Festejava internamente por ser tão fácil, logo a Pottersinha estaria apaixonada por mim.

Dava para ver que a Potter fazia as coisas diferentes do livro. Ri internamente por saber que ela ia se ferrar. Ah qual é minha missão era fazer ela se apaixonar por mim, não ajudá-la com poções
 - Muito bem. Tempo esgotado. Vamos ver como vocês se saíram – o professor foi passando na mesa de cada um. Cada aluno tinha um animal ao seu lado. Eu estava com minha coruja.
Até agora ninguém tinha acertado a poção corretamente. Dessa vez o professor deixou a nossa mesa e a do outro Potter por último. Tentei segurar a vontade de rir quando vi Bella bem tranqüila na frente do caldeirão.
A poção dela devia estar toda errada, já que não seguiu o livro.
O professor passou pela mesa do Potter e claro, a poção dele estava certa. A coruja dormiu e logo o professor deu um antídoto que fez a acordar.
Que merda, o Potter nunca foi bom em poção e agora resolveu se dedicar.
Depois de sair daquela mesa, ele veio para a nossa visivelmente deixando a Potter por última.
 - Então senhorita Potter, essa é uma poção difícil, não?
 - Na verdade professor Slugorh, não tive nenhum problema com ela – falou e corou quando viu que a sala inteira olhava para ela.
Depois de minha coruja ter deitado e acordado rapidamente, e dizer que devíamos melhorar, foi olhar a poção dela. Pegou um pouco da poção e colocou na boca de um sapo, já que ela não tinha nenhum bicho. Rapidamente, ele adormeceu. Olhei incrédulo para o sapo, ela tinha feito tudo diferente do livro, como ela poderia ter conseguido!.

PDV Bella
Depois de o professor ficar me elogiando até o sinal bater, dizendo que eu e o Harry éramos mesmo filhos de Lilían Potter, e eu ficar como um tomate, eu e meus amigos fomos para o salão principal.
 - Como conseguiu fazer aquela poção Bella? – Hermione parecia um pouco invejosa.
 - Bem, foi fa... difícil – mudei logo para não magoar Mione – é que tinha algumas coisas que achei errada no livro, então mudei.
 - Impressionante. Eu só consegui fazer a poção por causa do Príncipe Mestiço. Mas você tem mesmo o potencial de nossa mãe – Harry falava alegremente, ganhando um olhar de advertência de Mione, que era contra o livro do príncipe mestiço.
Ri levemente. Era tão bom estar com eles novamente. Meu dia seria perfeito, tenho certeza disso.

PDV Edward Cullen

Pai. Sinto muito por sair assim sem dizer adeus, mas eu precisava ir para meu mundo. Meu mundo é diferente desse dos humanos, e eu demorei para descobrir isso. Não posso dizer os detalhes, mas não se preocupe comigo, estarei bem. Se por um acaso infeliz encontrar os Cullen, diga que os amo muito, apesar de não ser correspondida. Cansei de sofrer, espero que nesse lugar para onde vou, possa esquecê-los e viver minha vida sem sofrer com o abandono de Edward. Quem sabe algum dia, quando os problemas e perigos de meu mundo tiverem acabado, eu  volte para vê-lo. Prometo que nesse dia te contarei tudo.
 Beijos, com amor, Bella.

E era isso. Bella não morreu. Apenas foi para seu mundo. Eu não entendi nada. Se ela esta viva, por que Alice não pôde vê-la?
 Logo depois que decidimos que viríamos aqui, convenci minha família de que era melhor eu vir sozinho. Depois de muito insistir, e Alice garantir que eu não me mataria, eles concordaram.
 Quando cheguei aqui, foi com grande choque que vi o corpo de Charlie no chão da pequena sala deles. Seus olhos estavam abertos e apavorados, mortos. Não tenho a mínima idéia de como ele morreu. Tinha sangue no seu corpo, e não tinha como ele ter se matado.
 Olhei novamente para a pequena carta que peguei no bolso de Charlie, e decidi que Bella devia estar mesmo morta. Ela deve ter se matado, e dito que foi embora apenas para Charlie não sofrer.
 E agora eu estava só. Sem minha Bella. Rapidamente, decidi o que faria. Corri, sem pensar nas conseqüências rumo ao aeroporto de Port Angeles.

PDV Bella
Estávamos no salão principal. Olhei para a comida intacta no meu prato. Eu não estava a fim de comer. Estava com uma sensação estranha. Parecia que o dia que achei que seria perfeito, seria um dos piores dias da minha vida.
 Professora Mc Gonagall entrou de repente pelo salão, quando a maioria dos alunos estava se organizando para ir a suas aulas. O rosto da professora parecia ligeiramente apavorado, eu me apavorei também ao ver que ela vinha na minha direção.
 - Srta Potter, queira me acompanhar, por favor – olhei angustiada para Harry. Levantei-me e segui a professora, dando um pequeno aceno para meus amigos.
 - O que houve, professora? – perguntei, tendo dificuldades para acompanhá-la, já que praticamente corria.
 - O diretor lhe contará tudo, Bella – disse me dando um sorriso tentando me tranqüilizar. Não funcionou. O que será que o diretor queria comigo?
 ********
 - Sente-se, Bella – o diretor indicou-me uma cadeira a sua frente.
 - Aconteceu alguma coisa, diretor? – perguntei aflita
 - Bem, hoje de manha o ministério encontrou um trouxa morto. Não houve nenhuma modificação no corpo, tudo indica que foi morto por um bruxo.
 - Sem querer ser rude, mas o que tenho a ver com isso, professor? – sem querer, fiquei mais tranqüila. Achava que era algo relacionado a mim.
 - O nome do trouxa é Charlie Swan, Bella. – percebi o quanto estava certa quando professor Dumbledore suspirou e disse uma das piores coisas da minha vida. Nunca havia imaginado passar por isso, não novamente.
Paralisei completamente, Entrei em estado de choque. Charlie? Morto? Por um bruxo?
 Senti algo quente escorrendo pela minha face, percebi que eram lágrimas. Sem pensar, saí correndo. Corri sem parar, e quando vi, estava no salgueiro lutador. Rapidamente, dei um jeito de entrar, consegui sem nenhum arranhou e, quando estava na Casa dos Gritos, aparatei.
 Não acreditei no que vi. Charlie realmente estava morto. Seu corpo estava no chão da sala, os olhos abertos, sem foco. Chorei mais ainda. Era minha culpa.
 Charlie estava morto por minha culpa.
Eu devia ter adivinhado que os comensais da morte iriam matá-lo após meu reaparecimento.
- Ah, Charlie! – me debrucei sobre seu corpo, enquanto ingenuamente pensava em alguma poção que o faria voltar a viver.
Não me lembro de ter chorado tanto, desde que meus pais biológicos morreram. Era como se uma parte de meu coração estivesse enterrado na neve, congelado.
Era tarde quando parei de chorar. Arrependi-me pelo modo como sai. Harry devia estar preocupado. Um barulho repentino na porta me assustou.
 Discretamente, peguei a varinha no meu bolso e olhei para trás.
Alice Cullen estava ali, paralisada na porta, me olhando com uma mistura de alivio e confusão.
- O que faz aqui? – sem querer fui fria demais. Mas afinal, ela me deixa e depois aparece na porta de casa, onde Charlie jazia morto. Era demais pra mim.
 Alice correu até mim numa velocidade inumana, e me abraçou. Fiquei parada, sem reagir.
- Eu pensei que você estava morta!
- Claro que estou! Não ta vendo que sou um fantasma? – ironizei. Alice pareceu que levou um tapa na cara, e me senti um pouco culpada. – por que você pensou que eu estava morta? – tentei diminuir minha culpa sendo gentil. 
- Não tive nenhuma visão sua. Ah, Bella! Eu preciso de sua ajuda! – controlei-me para não gritar. Ela queria minha ajuda? Ah, que irônico. 
- Não – respondi rapidamente. – a única coisa que posso fazer agora é um enterro decente para Charlie. 
- Enterro? Charlie? – sai da frente do corpo para que Alice o visse. Ela soluçou. 
- Ah, Bella. É nossa culpa. Se não tivéssemos te deixado, poderíamos tê-lo protegido e... como ele morreu? 
- Não sei – menti, fingi suspirar frustrada, e Alice pareceu acreditar. 
- Desculpe-me Bella – ela praticamente me implorou, mas não disse nada. 
- Por que me deixaram? – pedi por explicações.
 - Edward achou que era preciso. Você corria perigo no nosso mundo, – ela respondeu rapidamente – então, recentemente não consegui ver seu futuro. Edward achou que estava morta, quase conseguiu ir até os Volturi para se matar – arfei em choque – mas não deixamos. Decidimos que viríamos aqui. Ele nos convenceu que era melhor vir sozinho, pedir desculpas a Charlie, mas de repente, minha visão mudou: ele estava na Itália e pedia para morrer. tive mais uma visão: era você. Não dava para ver muita coisa, não era nítida. Mas reconheci sua casa, e vim direto pra cá. E é por isso que preciso de sua ajuda! Temos que evitar que Edward morra. Não temos tempo.  
- Eu vou. – respondi firmemente depois de pensar e hesitar algumas vezes.

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