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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Capitulo 7

http://www.youtube.com/watch?v=WwA7KYlyIvM (N/a: para quem quiser ouvir a música xD)



Clara parecia a moça da loja de roupas femininas não parava de perguntar coisas sobre nossa relação, como nos conhecemos, como nos apaixonamos e nos casamos, como lidamos um com o outro, estava até me deixando tonta com aquele bombardeio de perguntas. Ela aparentava ter uns 35 anos e não tinha indícios de ter ninguém por isso não parava de perguntar e ficava afirmando que estávamos fazendo a escolha certa por que estava a cara que fomos feitos um para o outro, claro que pra ela eram simples palavras mais para mim eram como facas me rasgando mais ainda só de pensar que eu poderia ter tido esse futuro com Dimitri, poderia ter me casado com ele e estaria feliz agora se não fosse aquele maldito ataque na Academia que levou meu Dimitri junto. Agora não passávamos de dois conhecidos, uma adolescente louca implorando pelo amor de seu mentor enquanto este só a maltrata e a pisa toda vez que ela ousa dizer que o ama, agora ela cansou disso e vai fazer o que ele a pediu na igreja para desistir dele e o deixar em paz. Estava cansada de inventar desculpas então agradecemos a atenção e fomos em direção ao elevador do saguão quando entramos no elevador comecei a pensar em maneiras de fugir do Dimitri, iria esperar ele entrar no banho era o único meio para poder fugir e poder seguir adiante com a minha missão.



“Me voy...ya no te veo

Me voy...ya no te tengo

Me voy...ya no te encuentro

Me fui tan lejos...”



O elevador parou na cobertura onde ficava nossa suíte e fomos em direção ao quarto, quando Dimitri abriu a porta e me deixou entrar eu quase deixei meu queixo no chão ao olhar dentro do quarto, ele era enorme com direito a mini cozinha, local para armazenar as bebidas, uma pequena sala onde tinha um sofá com uma televisão enorme e no outro cômodo ficava o quarto. Uma enorme cama de casal, uma escrivaninha em cada canto da cama e um enorme banheiro com banheira, aquilo era incrível pena que não vou poder desfrutar. Dimitri analisou tudo por um momento depois deixou nossas malas na sala e veio falar comigo.

- Rose quer tomar banho primeiro? – perguntou Dimitri e vi que essa era minha chance.

- Não pode ir – falei indo para a sala e ouvi ele pegar alguma roupa em sua mala e entrar no banheiro.



“Me voy buscándome

Intento comprender

No dejo de llorar

No paro de volver...”



Respirei fundo por um tempo antes de olhar para minha mala intocada decidindo se levava ou não, optei por deixá-la seria um peso a menos. Fui até uma mesinha que tinha na sala onde tirei um papel e uma caneta para escrever uma carta para Dimitri, tentaria ser a mais breve e clara possível.



“No volveré a perderte

Y si te encuentro

No volveré a dejarte

Nunca tan lejos...”



“Não me siga, irei fazer isso sozinha é a minha missão. Cuide de Lissa por mim, não deixe ninguém fazer mal a ela, diga que a amo muito. E seja feliz Dimitri, não fique amargurado aquilo não era você, não deixe o passado interferir no seu futuro você é incrível uma das melhores pessoas que já conheci, sei que um dia você encontrará a pessoa certa e será muito feliz. Eu torço para que esse dia chegue logo e você se perdoe e seja feliz.

Com amor,



Rose.”



“Y si otra vez

Me quedo sola y te vas

Y al fin te pierdo

No me dejes la llave

De tus recuerdos...”



Uma pequena lagrima escorreu pelo meu rosto quando terminei de escrever a carta, iria deixar tudo para trás e tentar achar o filho de Eric Dragomir, quando o encontrasse iria mandá-lo para a corte e iria viajar para clarear minha cabeça e tomar um rumo em minha vida. Fui até o quarto e deixei a carta em cima de um travesseiro e me apressei em sair, fechei a porta bem devagar e peguei o elevador onde tive que sufocar as lágrimas, sai em direção ao Hall e sorri para Clara como se tivesse indo dar uma volta mais a verdade era que eu nunca mais voltaria.



“Volver para encontrarte

Volver para sentirte

Volver para besarte

Y para quedarme...”



Não estava cansada e não tinha para onde ir minha cabeça ainda estava muito confusa então resolvi passear um pouco antes de seguir com a minha missão, comecei a andar pela cidade até que avistei uma fonte e vi que várias pessoas atiravam moedas lá e faziam um pedido, era uma fonte dos desejos. O dia estava ensolarado e eu estava a fim de aproveitar o sol já que não o via muito mais alguém bem alto estava atrás de mim fazendo sombra, senti meu corpo ficar tenso quando senti o cheiro de pós-barba que só o Dimitri tinha e minhas suspeitas foram confirmadas segundos depois.



“Y buscaré por dentro

Y buscaré por fuera

Gritando en silencio

Para derribar todas las puertas...”



- Faça um pedido Rose – Dimitri virou-se e me entregou uma moeda, fechei meus olhos e fiz meu pedido.



“Que um dia eu consiga ser feliz!”



“Y cuando mi cuerpo te deje de busca

Es mi alma la que saldrá

A intentar viajar

A probar de nuevo...”





Joguei a moeda e abri meu olhos vendo Dimitri sorrir, aquilo me alegrou e muito saber que ainda tinha um pouco do meu Camarada ali dentro, ele enlaçou sua mão na minha e começou a me arrastar para longe da fonte.



“No volveré a perderte

Y si te encuentro

No volveré a dejarte

Nunca ten lejos

Y si otra vez

Me quedo sola y te vas

Y al fin te pierdo

No me dejes la llave

De tus recuerdos...”



- Estou sonhando? – perguntei quando parei e fiquei olhando para Dimitri que fechou sua cara quando continuei falando – como conseguiu me achar?

- Não sei como, só sei que sabia onde te achar. E não pense que estou feliz por ter fugido Rosemarie vamos conversar mais tarde – agora sim esse era o Dimitri que eu conhecia e sua longas lições de vida zen, mais ele me surpreendeu sorrindo outra vez – mais agora vou te mostrar os lugares que frequentei.



“Con una sola llave probá

con una sola llave intentá

con una sola llave será)

con una sola llave nada más...”



Fomos em museos, lugares que pareciam do século passado, outros que eram super chiques, em cada ponto turistico dali e em todas as lojas que Dimitri havia frequentado. Depois de tanto andar resolvemos parar para comer e um restaurante em que Dimitri só elogiava, chegamos ao restaurante e Dimitri já foi falando com a recepcionista em russo, ela acentiu brevemente e pediu para a seguirmos.

- Sabe Camarada eu não falo russo – resmunguei sentando no lugar em que a recepcionista apontou.



“Con una sola llave probá

con una sola llave intentá

con una sola llave será

la que rompa el candado

aunque no haya nadie ya...”



Ele limitou-se a lançar-me um olhar duro antes de se virar para o garçom e fazer nossos pedidos em russo. Aquilo me irritou e antes que eu pudesse me controlar explodi de raiva.

- Qual é a sua? – vociferei – vai me ignorar agora?

- O que você tem na cabeça Rosemarie? – vi raiva e angustia em seu olhar – fugir do nada , deixando suas malas e uma carta. Quando terminei de ler a carta corri atrás de você sua irresponsável.



“No volveré a perderte

Y si te encuentro

No volveré a dejarte

Nunca ten lejos

Y si otra vez

Me quedo sola y te vas

Y al fin te pierdo

No me dejes la llave

De tus recuerdos...”



- Irresponsável? – minha raiva estava no limite e Dimitri percebeu isso.

- Conversaremos mais tarde – não pude contestar por dois motivos: ele usou sua voz de mentor e nossa comida chegou.

- Mais alguma coisa? – perguntou o garçom olhando diretamente para mim e falando um inglês quase sem sotaque. Senti Dimitri ficar tenso e lançar-lhe um olhar mortal, mais o cara estava olhando para mim e não viu.

- Não obrigada – falei dando meu melhor sorriso.



“Me voy...ya no te tengo...”



Seus olhos brilharam com meu sorriso, Dimitri bufou e o garçom saiu. Terminamos nossa comida rapidamente, o garçom voltou e me jogou um papel saindo rapidamente tentando ser discreto e antes que eu pudesse pegar Dimitri já havia pego e guardado no bolso.

- Me devolve – ordenei e ele fingiu que nem ouvia.

Pagou a conta e me arrastou de volta para o hotel, quando chegamos ao saguão ele passou a mão pela minha cintura me puxando para mais perto de si e falando para mim me comportar. Quando iamos para o elevador a recepcionista chamada Clara nos parou e começou a conversar conosco, enrolamos um pouco até que falamos que iamos subia para descansar do passeio que tivemos, quando iamos voltar a andar ela pediu uma coisa que me deixou em choque.

- Um beijo – ela pediu.

- Que? – perguntei confusa.

- Não vi nenhum beijo de vocês – seus olhos brilharam em expectativa – só sobem quando derem um beijo.

Droga! E agora como eu faço pra sair dessa enrrascada, eu não queria beijar o Dimitri na frente dela, eu não podia. Se eu fizesse isso meu coração sairia mais machucado do que já estava, eu tinha que arranjar um jeito de não beijar Dimitri Belikov.

1 comentários:

o q a rose vai fazer?!
to curiosa
posta mais por favor
o cap ta perfeito

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